Estou que nem criança com chocolate. Chegou de Lisboa meu autopresente de Natal de 2016, “A vida e opiniões de Tristram Shandy”, do irlandês Laurence Sterne (1713-1768). Fui obrigado a importar uma edição portuguesa porque um dos maiores romances do mundo, do século 18, foi editado apenas duas vezes no Brasil e está esgotado há mais de 20 anos. Vai para a galeria dos livros que mudaram a minha maneira de ver literatura: Dom Quixote (Cervantes), Ilusões Perdidas (Balzac), Em busca do tempo perdido (Proust), A montanha Mágica (Mann), Ulisses (Joyce) e Rayuela (Cortázar).