
Tibério Vargas Ramos
Março de 1967. Exatamente há meio século saímos de trem comum de Alegrete, a velha maria-fumaça, em busca de um sonho: fazer faculdade em Porto Alegre. Na plataforma da estação, ficaram as namoradas. Voltamos para buscar algumas delas. Passaram-se 50 anos desta primeira foto, no bairro Menino Deus. Alguns jovens daquela época já morreram, lamentavelmente. Ficou a saudade. Continuamos perseguindo sonhos. Todos os meus livros – romances Acrobacias no Crepúsculo, Sombras Douradas, novela A Santa Sem Véu e Contos do tempo da máquina de escrever – são ambientados em Porto Alegre, esta aniversariante de 245 anos.