Tibério Vargas Ramos
Lançamentos
Tibério vende e compra livros da 63ª Feira de Porto Alegre
Sombras Douradas, Acrobacias no Crepúsculo, A Santa Sem Véu e Contos do tempo da máquina de escrever foram comercializados com preços reduzidos

Banca da Associação Riograndense de Imprensa (Foto Divulgação)

Piglia, Aira, Camus e Clarice (Arquivo Pessoal

Redação do Site

O novo romancista do Sul, Tibério Vargas Ramos, vendeu seus quatro livros com preços reduzidos e comprou muitos outros durante a 63ª Feira do Livro de Porto Alegre, que se realizou de 1º a 19 de novembro de 2017, na Praça da Alfândega. “Estive em três lançamentos e adquiri algumas preciosidades”, comentou o escritor, exibindo sobre a mesa de sinuca de seu sótão, no bairro Santa Teresa, na capital gaúcha, dois argentinos, dois franceses e uma brasileira. A saber: Plata Quemada, de Ricardo Piglia; Canto Castrado, de César Aira; O Estrangeiro e O Primeiro Homem, de Albert Camus, e a belíssima edição Todos os Contos, de Clarice Lispector. “Não encontrei Alberto Manguel em espanhol, só em português, e encomendei para a Livraria Corrientes, minha fornecedora para além Rio Uruguai”, sorriu.

Tibério participou dos lançamentos de Mitologia Musical, de Ticiano Paludo; As Crônicas da Pílula Lilás, de Paulo Motta; e os dois novos livros de sua irmã Maria Luiza Vargas Ramos, Fragmentos, e o infantil Lume, com ilustrações de Eugênio de Faria Neves.

Banca da Editora AGE na Rua da Praia (Foto Divulgação)

Os romances Sombras Douradas e Acrobacias no Crepúsculo, a novela A Santa Sem Véu e Contos do Tempo da Máquina de Escrever foram dos livros mais vendidos, não lançamentos, em duas bancas na Feira do Livro de Porto Alegre deste ano. As obras estiveram com preços reduzidos na barraca da Editora AGE, na Rua da Praia, e no estante da Associação Riograndense de Imprensa (ARI), na frente do Bistrô do MARGS (Museu de Artes do Rio Grande do Sul). “Bancas muito bem localizadas, te mete, che!”, brincou Tibério em sua conta no Facebook.


Verissimo

Em ambiente de muita cordialidade e amizade, Vargas Ramos participou da entrevista com o cronista e escritor Luis Fernando Verissimo, promovida pela ARI, no dia 15, no auditório do Centro Cultural Erico Verissimo, na Rua da Praia, como parte dos eventos da 63ª Feira do Livro. O convidado falou do pai e de sua própria trajetória pessoal exitosa na Literatura.

Tibério, Maria da Glória, Verissimo, Rosane e Antônio Goulart (Foto Divulgação)

Luis Fernando e Tibério recordaram o início de suas carreiras no jornalismo na antiga Zero Hora de Ari de Carvalho e do diretor de redação Paulo Amorim, hoje nome de uma das salas de cinema da Casa de Cultura Mario Quintana, no centro histórico da capital gaúcha. Ao perguntar a Verissimo pela falta de mecenas na imprensa do Rio Grande do Sul, Tibério recordou que Mario Quintana morreu um “poeta desempregado” por ter falido a Empresa Caldas Júnior. “Assim como Breno Caldas, o antigo proprietário do Correio do Povo, acolhia Quintana aqui, Roberto Marinho, da Globo, mantinha no Rio o talento de Nelson Rodrigues”, exemplificou. O entrevistado concordou que hoje faltam mecenas, não só na imprensa, mas nas grandes empresas gaúchas, que podiam patrocinar mais a cultura.

“Foi um prazer e privilégio estar junto com os jornalistas Antônio Goulart e Rosane de Oliveira e a professora Maria da Glória Bordini, como debatedores. Instigado pelo grupo e também pelas perguntas do público, nunca vi Luis Fernando falar tanto. Durante uma hora e meia. Ao final, foi aplaudido de pé”, descreveu.

 

Publicado em 28/11/2017
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