Tibério Vargas Ramos
A realidade política me remete para peças do teatro do absurdo, escritas por Günter Grass, entre outros. O alemão Nobel de Literatura escandalizou o mundo, no fim da vida, quando escreveu “Descascando a Cebola”, em que confessa que foi soldado da SS Nazista. Não a mim. Ao ler “O Tambor”, em 2006, percebi claramente que o anão-personagem do notável romance, alter ego do autor, era atormentado pelo passado. Sugiro aos meus amigos contra a Lava-Jato e Moro que elaborem uma lista de corruptos que devem receber de volta os bilhões de reais e dólares apreendidos no Brasil e na Suíça, como o enredo de uma peça do absurdo. Só alerto que não podem incluir Lula; ele “não era dono de nada”.