Tibério Vargas Ramos, escritor (*)
Nacionalista e trabalhista histórico, mantive-me fiel ao Jango e Brizola até durante a ditadura. Apenas votava no MDB. Lutei pela Anistia. Desde a Carta de Lisboa, em 1979, participei da retomada do fio da história e me filiei ao PDT no primeiro momento, como fidelidade e homenagem ao Brizola. Corro a relho quem propor a minha expulsão. Trabalho desde 1969, quando entrei na Zero Hora, e apresento visíveis sintomas de empobrecimento lícito: tenho menos do que quando era guri em Alegrete. Golpista é a velha senhora. Apenas não sou avestruz. Quero investigação de crime de responsabilidade diante dos comprovados atos de administração fraudulenta e corrupção no governo. A insignificância e interesses escusos do Carlos Lupi e a verborreia mental e oral do Ciro Gomes, que já passou por sete partidos, não me representam. Calem-se!
(*) Autor dos romances Sombras Douradas 2015) e Acrobacias no Crepúsculo (2012), a novela A Santa Sem Véu (2013) e Contos do tempo da máquina de escrever (também 2013), entre eles, O General e a Comunista.